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    segunda-feira, outubro 02, 2006

    Pensando nisso fiquei paralisada... Senti um nó e um "vácuo" na mente. De repente qualquer coisa sobre Afrodite me parecia inadequada e superficial. Talvez seja o "nó" desse arquétipo em mim. Mas, mesmo assim, quero compartilhar com você o que esta sendo pesquisar e escrever sobre Afrodite, essa Deusa, representante de um aspecto feminino tão delicado, amoroso e potente. Um dia tomei posse do livro de uma amiga. Um casal de psicoterapeutas elegeu seis Deusas gregas e observou seus perfis psicológicos a partir do estudo de seus mitos.

    Hera: Deusa do Casamento (A Poderosa, A Esposa)
    Perséfone: jovem rainha do inferno (A Mística, a filha da Mãe)
    Atena: deusa das artes e da sabedoria (A Filha do Pai, a protetora dos valores paternos)
    Deméter: Deusa da fecundidade e da Maternidade (A Mãe)
    Ártemis: Deusa dos campos e da agricultura (A Irmã)
    Afrodite: Deusa do amor e da beleza ( A Amante, a que nasceu de um orgasmo)

    Foi surpreendente ver meu perfil apontando para o arquétipo de Afrodite. Com cinco filhos e uma maneira meio "selvagem" de parir, achei que Demeter e Ártemis fossem meus arquétipos mais evidentes. Mesmo Perséfone me seria mais familiar do que Afrodite. Parei para considerar e percebi que meus filhos sempre foram um marco em minha vida, mas foram os meus amores que orientaram as minhas decisões mais importantes. Muitas vezes eu sofri a dor insuportável de uma separação e percebi que passei a vida esperando ser curada das feridas que "meus amores" deixaram em mim. Nós somos como as estações...Cíclicas. Temos a fase do trabalho, dos filhos, do amor e outras tantas. Quis saber mais sobre a fase do "o amor e dos amantes". A idéia de ter uma edição dedicada a Afrodite, me remeteu ao aspecto feminino que ama o seu oposto, que se alquimiza e se supera através desse amor. Ponderar sobre isso não foi exatamente uma experiência rápida, fácil e indolor. Não fosse por esse artigo, eu acho até que dormiria mais cedo hoje. Mas Afrodite é mesmo uma deusa poderosa. Passarinhos já anunciam o dia e eu não chego ao fim do que deveria ser apenas a introdução do mito. Paciência. Sinto-me impelida!
    Vou citar a poesia de uma amiga e companheira de jornada, que descreveu tão bem o estado de espírito da mulher descobrindo sua Afrodite...Ferida...Amante...E alquímica.

    Obrigada amado meu,
    Obrigada por não me amares tanto assim Como eu a ti
    Obrigada por não te apaixonares por mim como eu por ti
    Pois graças a isso posso agora voar
    Para bem le ou para bem perto
    Onde a Minha vida e não a Tua me chamar
    Onde as minhas enormes asas
    Que tanta necessidade tem de se abrir
    Quiserem ir
    E me mostrar quão fortes estão
    E de quanto espaço necessita
    Se não fosse assim
    Me conformaria, amado meu
    Em permanecer encolhida, pequena, menos do que sou
    Fingindo ser uma galinha,
    Quando águia sou...
    Obrigada por não me amares tanto assim
    Pois é pela dor, pela falta, pelo pouco... Que vôo além, muito além...
    Do mundo do pouco ao infinito mundo
    Sem as portas, as janelas, as muralhas.
    Que meu coração aceitaria Se tu me amasses tanto assim
    Abri de novo minhas potentes asas.
    Adeus.

    Fátima Pessoa.

    Quando eu ouvi esse poema pela primeira vez, senti algo tremer em mim. Como eu conheço essa sensação. Como essa aparente contradição e conflito me são familiares. A sensação da potencia de ser, de amar, de compartilhar e comungar o que sou, junto com o Medo de ter que escolher entre voar livremente para a plenitude de mim ou permanecer refém do amado, pequena, ferida porque metade. Encolhendo, murchando e esvaziando...Diminuindo de tamanho e de intensidade. Com Medo de ser insuportavelmente presente ou ausente demais. Repleta de sentimentos e sensações fervilhando o tempo todo e vazando pelas palavras e emoções vulcânicas e Inevitáveis. Senti Afrodite em chagas...E quis conhecer o antídoto que curasse suas feridas. Procurei pelo prazer. Os cheiros e gostos.A Beleza, a Poesia. A Intuição e o Amor. Sendo este o mais raro dos sentimentos. Quis saber como é Afrodite em seu esplendor. Com toda a sua força, luz e o poder de seu amor e sensibilidade. Como chegar ao paraíso sem morrer? Como viver o amor sem o perdão, sem a misericórdia, sem a superação mais profunda e diária de nós mesmas? Como vivenciar Afrodite sem estar arbitrando a cada momento a favor do amor em nossas atitudes? Como conhecer o esplendor de Afrodite sem curar suas chagas? Achei no mundo algumas Afrodites...A maioria em Chagas. Vera Fisher? Marilyn Monroe? Maria madalena? E as mulheres do Afeganistão? Que se encolhem, se diminuem, murcham e finalmente, sucumbem buscando alívio para a dor. Parte de nós sucumbe junto com elas... Enquanto outra parte ressurge em mulheres como Isabel Allende. Há muito que se aprender sobre o amor, suas chagas e a magnitude de seu poder.

    O Mito Afrodite (Vênus)
    - Deusa do amor e da beleza. Na lenda de Homero, ela é dita como sendo a filha de Zeus e Dione, uma de suas consortes, mas na Teogonia de Hesíodo, ela é descrita como nascida da espuma do mar e, etimologicamente, seu nome quer dizer "erguida da espuma". De acordo com Homero, Afrodite é a esposa de Hefaístos, o deus das artes manuais. Seus amantes incluem Ares, deus da guerra, que posteriormente foi representado como seu marido. Era a rival de Perséfone, rainha do mundo subterrâneo, pelo o amor do belo jovem Adônis. Talvez a lenda mais famosa sobre Afrodite diga respeito à causa da Guerra de Tróia. Éris, a personificação da discórdia - a única deusa que não foi convidada ao casamento de Peleu e da ninfa Tétis - ressentida com os deuses, arremessou uma maçã dourada no corredor onde se realizava o banquete, sendo que na fruta estavam gravadas as palavras "à mais bela". Quando Zeus se recusou a julgar entre Hera, Atena, e Afrodite, as três deusas que reivindicaram a maçã pediram à Páris, príncipe de Tróia, para fazer a premiação. Cada deusa ofereceu à Paris um suborno: Hera prometeu-lhe que seria um poderoso governante; Atena que ele alcançaria grande fama militar; e Afrodite que ele teria a mulher humana mais linda do mundo. Páris declarou Afrodite como a mais bela e escolheu como prêmio Helena, a esposa do rei grego Menelau.
    O rapto de Helena por Páris foi a causa da Guerra de Tróia. Seu casamento com Hefesto, o deus coxo, não a impediu de se entregar com volúpia a outros amores. Conta-se que Hefesto estabeleceu sua forja às bases do Etna, na Sicília, o que ocasionava las jornadas fora de casa. Enquanto isso, sua esposa partilhava o leito com seu amante Ares, todas as noites, tendo como vigia, Aléctrion, amigo de Ares. Certo dia, o sentinela dormiu em seu posto e Hélio, o Sol que a tudo vê, pilhou o casal em adultério, avisando Hefesto em seguida. Traído, o deus teceu uma rede fina onde logrou prender os dois amantes e os expôs aos deuses que deles se escarneciam. Tempos depois, Afrodite avistou Anquises, pastor de ovelhas que guiava seus rebanhos pelas pastagens do monte Ida. Transformada na princesa Otréia uniu-se a ele. Ao amanhecer, descobriu a verdadeira origem da deusa e, embora fosse por ela advertido de que deveria manter segredo sobre aquele encontro, vangloriou-se publicamente de sua ligação com a deusa. Como castigo, Zeus enviou-lhe um raio, mas Afrodite conseguiu salvá-lo. Seus amores extraconjugais não param por aí. Com Adônis, filho de Esmirna, teve um grande romance tragicamente interrompido pela morte prematura do rapaz, vítima dos ciúmes de Ares. Afrodite gerou muitos filhos, frutos das suas diversas incursões amorosas. Assim, de seu romance com Hermes, nasceu Hermafrodito, belo como a mãe, mas desprovido de ardor amoroso. Criado pelas Ninfas, ao completar quinze anos pôs-se a correr o mundo. Chegando à Cária despiu-se porque queria banhar-se num lago.
    Foi surpreendido pela ninfa Sálmacis que de imediato se apaixonou pelo jovem. Indiferente, Hermafrodito a desprezou e a ninfa atirou-se no lago enlaçando-o fortemente. Sálmacis suplicou aos deuses que não permitissem que eles jamais fossem separados. Atendida em seu pedido, os dois corpos fundiram-se num só e Hermafrodito transformou-se numa criatura de dupla natureza. Com Ares engendrou Eros (Cupido), Harmonia, Deimos e Fobos. Com Dionísio, Afrodite concebeu Priapo, dotado de um falo descomunal. De seu romance com o mortal Anquises, nasceu Enéias, grande herói troiano. A deusa também era conhecida e temida por suas explosões de ódio que ocorriam principalmente quando era contrariada em seus caprichos. Sua arma favorita, utilizada em suas vinganças, era o amor, o qual habilmente transformava em arma certeira, muitas vezes fatal. Desprezada por Hipólito, filho de Teseu, que prestava culto à Ártemis, fez com que sua madrasta Fedra, esposa de Teseu fosse tomada de violenta paixão pelo jovem.
    Repelida pelo rapaz e tomada de despeito mentiu ao marido dizendo que Hipólito a havia tentado violentar. Posídon, a pedido de Teseu, executou a vingança fazendo com que os cavalos que puxavam seu carro se assustassem com um monstro surgido inesperadamente do mar e se precipitassem nos rochedos. Hipólito morreu e Fedra, cheia de remorso suicidou-se. Quando tomou ciência de que seu amante Ares se havia unido a Eos, a Aurora, fez com que esta fosse acometida de muitas paixões, todas elas culminando em grandes tristezas. A divindade era inicialmente relacionada aos instintos e à fecundidade, foi pouco a pouco adquirindo a denominação de deusa do amor no seu sentido mais nobre e puro.
    Com o tempo, a deusa foi sendo imbuída de outras conotações que se referiam às diversas formas de expressão do amor. Em Atenas era conhecida por Hetaira, a cortesã; em Esparta adquiriu caráter guerreiro; na Argólia era conhecida como Pelagia ou Pontia, divindade protetora dos marinheiros. Entretanto, sua atribuição mais conhecida é a de deusa da beleza e do amor, defensora do prazer pelo prazer simbolizado pela atração sexual com o poder de satisfazer e desfrutar todo e qualquer desejo amoroso.




    Que "arejante" a versatilidade dessa deusa! Podemos perceber as muitas faces de Afrodite e com isso quebrar nossa visão cristalizada dessa energia venusiana e poderosa. Afrodite desperta em nós o gosto pela beleza, pelas artes e pelo amor.
    Sempre que nos banhamos com carinho, nos perfumamos, escrevemos ou lemos uma poesia e experimentamos o intenso prazer que nosso corpo produz, estamos transitando no domínio de Afrodite. Nesses momentos aquecemos nossos corações em suas águas mornas, cheias de pétalas de rosas perfumadas.... Um símbolo de amor profundo, sensual e verdadeiro. O prazer intenso está necessariamente associado ao amor. Essa dissociação é a essência da "Chaga de Afrodite".
    E para curar essa Chaga, amemos nosso semelhante como amamos a nós mesmas. Cultuar Afrodite em nosso cotidiano é escolher a cada momento o prazer, o amor, o perdão e o sorriso, exercitando nosso livre arbítrio de maneira femininamente sábia. Para fechar o artigo, vale a pena ler as doces palavras de Gibran nesse momento...
    S.M.E.

    Seguindo o amor
    Quando o amor acenar, siga-o ainda que por caminhos ásperos e íngremes.
    E quando suas asas o envolverem, renda-se a ele
    Ainda que a lâmina escondida sob suas asas possa feri-lo.
    E quando ele falar a você, acredite no que ele diz,
    Ainda que sua voz possa destroçar seus sonhos,
    Assim como o vento norte devasta o jardim.
    Pois, se o amor coroa, ele também o crucifica.
    Se o ajuda a crescer, também o diminui.
    Se o faz subir às alturas e acaricia seus ramos mais tenros que tremem ao sol,
    também o faz descer às raízes e abala sua ligação com a terra.
    Como os feixes de trigo, ele o mantém íntegro.
    Debulha-o até deixá-lo nu.
    Transforma-o, livrando-o de sua palha.
    Tritura-o, até torná-lo branco. Amassa-o, até deixá-lo macio e, então,
    submeta-o ao fogo para que se transforme em pão, no banquete sagrado de Deus.
    Todas essa coisas pode o amor fazer para que você conheça os segredos de seu coração e,
    com esse conhecimento, se torne um fragmento do coração da VIDA.
    Khalil Gibran
    posted by iSygrun Woelundr @ 2:14 PM  
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